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Mostrando postagens de março, 2009

A arte de Tavares da Gaita

José Tavares da Silva tornou-se Tavares da Gaita quando trabalhava numa sinuca, nos anos 70, e encontrou um "realejo” (gaita) numa gaveta. Aprendeu a tocar e o apelido pegou. Trabalhou como sonoplasta em uma companhia de teatro mambembe e criou vários instrumentos para a função. Continuou fabricando-os por muito tempo e vendendo-os inclusive para o exterior. Tem um CD que se chama "Sanfona de Boca". “Se não fosse a música, o que seria da gente? A vida é música.” Nasceu em 10 de março de 1925, em Taguatinga do Norte. Depois de viver na cidade natal de seu pai, Toritama, mudou-se para Caruaru em 1957. Quando criança já participava de bandas de música e de forró, tocando triângulo, reco-reco e ganzá. Mesmo tendo se tornado um virtuose no instrumento, Tavares inventou uma maneira de tocar a gaita de modo que ela soe como uma sanfona e manteve-se polivalente. "Estava numa depressão, deu aquela loucura, queria quebrar tudo do meu currículo e minha mulher não deixou. Queri

Buddy Guy no Brasil

Considerado por muitos o melhor guitarrista de blues vivo, Buddy Guy possui um estilo único e inconfundível, o que lhe garantiu cinco prêmios Grammy. Guy é considerado um dos maiores expoentes do chamado Chicago blues. Conhecido por servir de inspiração para Jimi Hendrix e outras lendas, o guitarrista Buddy Guy será a estrela da primeira edição do projeto “Music Series”, que tem patrocínio do HSBC e Redecard/Mastercard. Os espetáculos serão realizados em São Paulo (HSBC Brasil – dias 26 e 27 de março) e Porto Alegre (29 de março). Guy lançou mais de 50 discos (o mais recente é Skin Deep, de 2008). Damn Right, I've Got The Blues, de 1991, que teve participações especiais de Eric Clapton, Jeff Beck e Mark Knopfler vendeu 500 mil cópias. São Paulo 26 e 27 de março HSBC Brasil - Rua Bragança Paulista, 1281 - Chácara Santo Antônio R$ 60 a R$ 320 Informações: 11 4003-1212 Porto Alegre 29 de março Teatro do Bourbon Country - Rua Túlio de Rose, 100 - SUC 301 A Preço não divulgado Informaçõ

Do Mestre

Leandro, "Muito obrigado pela sua atenção. Senti-me realmente grato. Sua atitude é algo de raro nos dias atuais. Quero aproveitar o ensejo para lhe comunicar que o meu segundo CD (Cordas Harmônicas II , CD de CAPA AZUL), feito em parceria com Cesar Brito, está na PRAÇA desde dez/2008. Em janeiro/09 obteve o 2º lugar entre os CDs NACIONAIS mais vendidos de www.cdpoint.com.br; em fev/09 obteve o 1º, Deo Gratias. Também saiu uma matéria (espontânea, não paga) em CLUBE DO JAZZ. O CD Cordas Harmônicas II contou com as participações de Maurício Einhorn (nosso colega de harmônica), com o maestro/pianista Gilson Peranzzetta, com o violinista austríaco Rudi Berger, com os baixistas Zeca Assumpção, Felipe Fantoni e Milton Ramos, com os bateristas/percussionistas João Cortês e Jimmy Duchowny e com a pianista e profª da UEMG e Palácio das Artes, Carol (Ana Carolina Couto). Há faixas disponíveis em: - www.myspace.com/cordasharmonicas - www.myspace.com/marcelobatista1 - www.myspace.com

Cordas Harmônicas

Marcelo Batista, músico harmonicista (gaitista), nascido em Barbacena (MG) em 21/06/1950. Foi para Belo Horizonte com 1 ano e meio de idade. Além de ser solista de harmônicas de boca cromáticas e diatônicas, é também afinador, luthier dos referidos instrumentos; é bacharel em Letras pela UFMG e pós-graduado pela UNIPLI (Universidade Plínio Leite - Niterói/RJ). Marcelo Batista começou a tocar harmônicas mais ou menos entre os 9 e10 anos de idade. Ao contrário de muitos harmonicistas, começou a tocar em harmônicas cromáticas (as popularmente conhecidas como gaitas de chave); somente a partir dos anos 90 é que veio ter as suas primeiras experiências em harmônica diatônica, principalmente as diatônicas específicas para o blues. No entanto, aprimorou uma técnica especial para tocar em harmônicas diatônicas/20”valvuladas”. A harmônica diatônica/20 “valvulada” é praticamente uma semicromática. Por exemplo: chegar a emitir um Bb (que já é muito difícil no orifício nº. 10, soprado) no orifício

O jazz contemporâneo de Jamie Cullum

Jamie Cullum nasceu em Essex, Inglaterra no dia 20 de Agosto de 1979. Cantor guitarrista e pianista de jazz contemporâneo, esse inglês está sendo considerado uma referência na recriação desse gênero musical ao misturar o jazz com o pop e música latina. Recriando músicas antigas de jazz de nomes como Frank Sinatra e colocando-as em uma roupagem absolutamente nova, Jamie faz sucesso na Europa e na Ásia, onde além de covers emplaca sucessos de sua própria autoria distribuídos em três CDS: Pointless Nostalgic, Twentysomething e Catching Tales. Site: www.jamiecullum.com Myspace: www.myspace.com/jamiecullum Ouça e veja Jamie Cullum aqui:

Blues feito na Bahia

Luiz Rocha é patrocinado pela Bends Harmônicas, nova fábrica brasileira de “gaitas”. Em 2006, ele partiu para carreira solo quando participou como anfitrião do projeto “Noites de Blues” realizado por Tânia Ribas (promoter). Acaba de lançar seu primeiro álbum. “Pise Fundo” é mais do que um CD de gaitista, pode-se dizer que é o primeiro CD solo de um gaitista soteropolitano a ser lançado na Bahia, o que o torna um marco na difusão do instrumento na região. Também pode ser considerado o 3º lançamento oficial de um artista de blues na cidade. “Pise Fundo” não deve ser rotulado como um “CD de blues”, visto que além desse gênero Luiz traz em sua bagagem as fortes influências do country e do rock com um leve sotaque pop. Uma particularidade no álbum são as composições em português, que perfazem a maioria das faixas. São treze músicas autorais sendo cinco instrumentais e as demais interpretadas pelo próprio gaitista. Nascido na terra do ritmo, esse gaitista autodidata mistura elementos do blue