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Educação musical


Ufffaaa!!! A Lei 11.769, publicada no D.O.U. de 19 de agosto de 2008 altera a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, instituindo a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas brasileiras. Com esta lei, música passa a ser um componente curricular obrigatório. Ainda da tempo de concertar algumas coisas! Espero....

Educação musical é a educação que oportuniza ao indivíduo o acesso à música enquanto arte, linguagem e conhecimento. A educação musical, assim como a educação geral e plena do indivíduo, acontece sempre na sociedade, por meio, principalmente, da indústria cultural e do folclore e sistematicamente na escola ou em outras instituições de ensino. Nem sempre a Educação Musical busca a formação do músico profissional, muito embora para estes os conhecimentos desta área sejam importantes. A Educação Musical no âmbito da escola regular, por exemplo, busca musicalizar o indivíduo, ou seja, dar a ele as condições para que compreenda o que se passa no plano da expressão e no plano do significado quando ouve ou executa música. Musicalizar é dar ao indivíduo as ferramentas básicas para a compreensão e utilização da linguagem musical. 

Considerado o maior movimento de Educação Musical de massas já ocorrido no Brasil, o Canto Orfeônico ligava-se ao ideário escolanovista e tem sua imagem profundamente ligada ao governo de Getúlio Vargas. Foi durante o Estado Novo que o Canto Orfeônico se constituiu enquanto movimento, tendo à frente, o maestro Heitor Villa-Lobos. O Canto Orfeônico esteve presente nas escolas brasileiras até o final da década de 1960, momento em que desaparece paulatinamente da educação. Isto aconteceu, entre outros motivos, depois da promulgação da Lei 5.692/1971, a qual tornou obrigatório o ensino de artes instituindo a chamada polivalência na disciplina Educação Artística. 

A polivalência no ensino de artes refere-se a idéia de que um mesmo profissional poderia dar conta de ensinar Artes Visuais, Teatro, Música e Dança. Alie-se a isto a formação superior precária deste profissional nos chamados cursos de "Licenciatura Curta", muito comuns na década de 1970, e o quadro estará completo. Como resultado desta política e do caráter tecnicista da educação no período da DITADURA MILITAR, vamos perceber a predominância do ensino das Artes Visuais e o desaparecimento gradual das artes coletivas, como o Teatro, a Dança e a Música, do currículo. A partir da década de 1980, os profissionais da área de artes começaram a questionar a polivalência e um outro quadro foi se configurando. A idéia de especialização em uma determinada área artística foi ganhando terreno. A partir da Lei 9.394/1996, foi possível perceber um gradual retorno das artes coletivas ao currículo das escolas brasileiras. Uma interpretação possível desta Lei apontava justamente para a presença diferenciada das diversas manifestações artísticas. Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN -, publicados nesta época e ainda em vigor, citam quatro modalidades no ensino de artes: artes visuais, música, teatro e dança. Estas modalidades deveriam estar presentes no currículo. Alguns Sistemas Escolares perceberam um aceno legal para a especialização destas áreas e algumas universidades começaram a oferecer cursos de Licenciatura específicos. Na área de música, vemos surgir os cursos de Licenciatura Plena em Música, suplantando os antigos cursos de Licenciatura Plena em Educação Artística. (Wikipedia)

Entendeu por que muita gente não vai ao teatro, cinema e não consegue discernir o que é música boa e ruim e acaba sendo guiada pelo que toca nas rádios? Que por sua vez tocam o que lhes pagam para tocar. Isso não é só aqui, acontece em várias partes do mundo

No final de novembro o Ecad começou a distribuir pela primeira vez os valores de direitos autorais pagos pelas empresas e usuários que utilizam músicas na internet. Na primeira distribuição de internet feita pelo Ecad as primeiras posições das listas são ocupadas por nomes como Chico Buarque, Gilberto Gil, Erasmo Carlos, Rita Lee, Vinicius de Moraes e Tom Jobim. Nomes bem diferentes das primeiras posições das rádios e TV's, onde aparecem Victor e Léo, Fernando e Sorocaba, Thiaguinho e Lady Gaga, artistas em grande evidência. O público que ouve música na internet tem hábitos de consumo diferentes dos outros meios de comunicação. Mas não são só os artistas que diferem; os números também são outros. Nesta primeira distribuição de internet, o Ecad distribuiu R$ 1,2 milhão que vem sendo arrecadado desde 2001. Um valor ínfimo comparado ao montante distribuído ao longo de 2010, que já atingiu mais de R$ 285 milhões. Os pequenos nichos na internet ainda estão longe de gerar renda suficiente para sustentarem toda a estrutura do mercado de música, na prática são os grandes hits nos veículos tradicionais os responsáveis pelos grandes lucros desse mercado. Somente a educação musical nos salvará.




Fonte: http://www.uneb.br/salvador/dedc/files/2011/05/Monografia-MANUELA-DE-LEMOS-GOMES.pdf

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